O Estado
precisa ocupar o seu território inteiro. É questão de segurança, de soberania. É
questão de educação e de saúde também. Não adianta dizimar mais do que Israel
dizimou a população de gaza por dia ou a Rússia e a Ucrânia se abateram se não
ocupar o território. Tomar para si de volta. Não importa quantos mortos um Estado
ou Para-Estado produza se não se aquinhoar do território... não será dono dele.
Criminosos como grileiros já sabem disso a mais de quinhentos anos. O Brasil
foi fundado assim e tem terra tomada na mão grande rolando desde lá.
Se o Estado
não levar segurança para o território ocupado perderá novamente o mesmo. Se levar
só segurança e o poder paralelo levar saúde, nem falo de educação que é uma
estrutura mais complexa, tende a perder a população pro tráfico ou milícia. Por
muito menos: se ocuparem os morros e deixarem a gatonet (internet e tv paga) nas
mãos do tráfico ou da milícia perderão o apoio os moradores.
Nem quero
entrar na vaca-fria se deveria emboscar como emboscou e matar a quantidade que
matou. Se houve execução (tiros pelas costas). Embora seja triste ignorar,
ignoremos tudo isso. Na prática se não houver um plano de contingenciamento,
fez-se um limpa para uns, um desastre para outros e não se mudou nada. Ignora-se
mantidas as condições, os mortos serão facilmente substituídos pelo trafico ou
pela milícia. O Estado terá cada vez mais dificuldade de suprir os seus.
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