Possivelmente eu devo começar uma investigação de um tema interessante ou de algo em torno dele. Não conheço autores que tenham pensado especificamente sobre o foco que ando avistando. Mas possivelmente existam milhares ou pelo menos centenas.
Kant produziu um panfleto que distribuía
na porta da igreja da convicção dele, a luterana: Resposta à pergunta: Que é o esclarecimento.
Nesse texto, Kant defende a autonomia intelectual através do uso da razão autônoma. Sua crença na racionalidade o levou
a escrever obras como Paz Perpetua, que nos soa hoje mais como uma utopia fictícia
do que uma obra filosófica racional. Poderíamos usar inclusive a principal
critica a sua visão de mundo para justificar: a vontade se sobrepôs à razão e a
usou para justificar os seus desejos.
O ocaso da razão como motor do mundo,
o ideal iluminista, começou com as descobertas freudianos que debilitaram o
ego. As mostras da impotência da razão sobretudo demonstradas por Nietzsche. Também
a demonstração de como o trabalho e o meio do trabalho formam o ser humano
feita por Marx. Mas não vou me alongar nisso porque embora demonstrem a insuficiência
da razão não mostram a situação atual, muito mais caótica.
Estamos numa era em que a velocidade
aniquilou a reflexão. O excesso de informações inviabilizou a razão. É tudo tão
caótico não é possível deliberar sozinho, conjuntamente com a consciência ou em
grupo adequadamente. Nem mesmo no ocaso da razão, se mover com vistas a um
desejo coletivo. Possivelmente nem deliberar para atingir desejos próprios mais
elaborados. Desse modo, os indivíduos, que no coletivo formam a sociedade,
vivem pra suprir seus desejos mais urgentes quase como se fossem necessidade.
Assim destruindo todos os escombros restantes da racionalidade.
Vou me afundar nesse tema. Espero com
o tempo compreender a sociedade do consumo instantâneo que magicamente dissolve
a si mesma. Não sei mais nada! Desculpem! Por ignorância termino o texto
aqui...