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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Para comer é preciso degustar. Para entender, raciocinar

 Informação == Reflexão ==> Conhecimento


    Sua mãe, sua vó ou tia, algum antepassado seu já lhe disse que é preciso mastigar, degustar antes de engolir. Estamos na era da informação e também na da extrema fluidez que conjuntamente nos encharcam de informações úteis e inúteis às quais deglutimos com extrema voracidade sem nenhum processo.

    Nos tornamos tão cômodos/preguiçosos que muita das vezes procuramos opiniões prontas para não precisar despender energia pra ter uma própria. Os shakes estão por ai se você não quiser mastigar. Bastar sorver um liquido grosso, uma vitamina batida no leite talvez. O interessante é que a opinião alheia é mera informação. Assim deveria ser tratada porque só aprendemos sobre aquilo que paramos pra pensar sobre, isto é, refletimos.

    Ah você está falando da imprensa, das noticias, da comunicação em suas mais diversas formas. Também. Entretanto há um tipo de comunicação que é a boa educação que ninguém lembra dela. O ensino, sobretudo nas mais gabaritadas escolas (necessariamente não as melhores), é uma sequencia de informações infindáveis sem pausa. Nos mais famosos cursinhos, mnemônicos. Informações ditadas, escritas, faladas sem nenhuma pausa pra assentar, refletir.

    Aprendemos igual máquinas. Objetos notadamente estúpidos com memórias inimagináveis, mas que sem programação previa não produzem nada. Ah, mas tem a inteligência artificial... são bancos de dados estrambólicos com inclusive de algoritmos dos quais a tal inteligência pode usar com severas limitações de empreendimento. Tem algoritmo suficiente pra maquina usar e resolver todos os problemas do universo infinitas vezes e, mesmo com esses modelos todos, a máquina brocha. Mas paro por aqui porque inteligência é objetivo desse texto, não inteligência artificial, a qual não é nem inteligente porque não reflete, nem artificial porque todos os meios foram dados por seres humanos.

    Voltando a escola, o ensino deseja nos treinar para repetir chaves, dogmas. instrumentalizarmos para nos tornar civilizados. Hoje, nem mais isso com o modelo geral de individualizar as pessoas. Não um ensino individualizado que seria excelente, mas um modelo geral de formar o quanto possível pessoas desagregadas exatamente iguais. Assim, tudo é um modelo que tem objetivos em determinado tempo na qual pelo sucesso da educação premia-se quem ensina as palavras, códigos-chave em menos tempo. A tal da eficiência.

    Compreensão, aprender, isso é secundário. Seria até  bom que as pessoas aprendessem, mas se não der tempo... Basta conhecer os códigos, conhecer o mínimo. Saber falar, escrever as palavras necessárias. Conhecer as respostas. Não importa se as entendem ou não.

O sabiá sabia assobiar

  Assim cantou o sabiá Como sempre Sabia assobiar Com a melodia assombrar E o ritmo encadear O sol sobe e a lua baixa As estrela...