Eu sou a linha que costura os corpos
Mantenho os poderes equilibrados
Inflamo um poder se machucado
Bato o martelo da justiça se necessário
Tento executar o executável
Tento entrar na cabeça dos legisladores
Rechaço criar despachantes
Deixo qualquer um se opor
Mas costuro o acordo
Até se for na marra
E se rasgam minhas linhas
Sangro
Avermelho os filhos duma
Banho-os do meu liquido vital
Sinalizo que a represa rompeu
A aorta está aberta
E se há um hábil pra costurar
Evitar o desastre
Me rendo a ele
Como puta a democracia
A realizar seus mais recônditos desejos
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