A dor que doi o mundo
É a agonia da existência
O sufrágio universal de existir
Comungar o mesmo local
Coagir-se a não ser múltiplo
Resignar-se a ser o pior de si
Enquanto aflora profundo
Beleza como floresta querendo nascer
Como toda raridade que queremos só pra nós
A escondemos
Resguardamo-la em forte cofre
Toda riqueza deve ser exibida em vidro blindado
Sufocamo-la
As sementes até por vezes escapam
Mas quem quer cultivar?
Quem o quer é parque particular
Assim mostramos as carrancas
E prendemos as morenas (enciumados)
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