Premiar minha derrota
É assim que vejo o troféu
Vencer não me acrescenta nada
Tão pouco tira
Minha paz
Perpetua
Essa ficção kantiana
Que ecoa em meus ouvidos
Dilacerando o paciente olhar
Para o imaginário horizonte
Um fim do mundo sem cor
Colore minha imaginação
Ofusca meus desejos
Tranquilo sigo
No costumeiro desespero
A maré
Não bole minha paz
Mas me afoga em afagos
Sinto uma onda vindo
(Cheirei ou fumei o Vila Nova?)
Nenhum comentário:
Postar um comentário